A vacinação é a única forma de prevenir e interromper a cadeia de transmissão de doenças, principalmente de um território para outro. Por isso, o Ministério da Saúde está realizando desde o dia 18 até 30 de novembro, a segunda fase do Movimento Vacina Brasil nas Fronteiras. A ação, que conta com a vacinação para sarampo e febre amarela, está sendo realizada em oito municípios brasileiros que fazem fronteira com Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Colômbia. No total, 16 municípios terão suas ações de vacinação intensificadas.
As cidades contempladas pela ação são: Santana do Livramento (RS), fronteira com Rivera (Uruguai); Uruguaiana (RS), fronteira com Paso de Los Libres (Argentina); Corumbá (MS), fronteira com Puerto Quijarro e Puerto Soares (Bolívia); Epitaciolândia e Brasiléia (AC), fronteira com Cobija (Bolívia); Tabatinga (AM), fronteira com Letícia (Colômbia); e Guajará Mirim (RO), fronteira com Guayarámenin (Bolívia).
A estratégia é resultado da solicitação do governo brasileiro para incluir o tópico imunização nas fronteiras na agenda dos eixos prioritários estabelecidos no Memorando de Entendimento de Cooperação entre o MERCOSUL e Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).
Neste ano, o Governo Federal já enviou 11 milhões de doses da vacina contra a febre amarela para a rotina de todo o país. Desse total, 6,9 milhões de doses foram destinadas à Região Sul. A vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está disponível nos mais de 37 mil postos de vacinação do país.
A região das Américas é pioneira na eliminação de doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação. Não há registros de febre amarela urbana desde 1942. Vale lembrar que o Brasil chegou a receber da OPAS/OMS o certificado de eliminação do vírus do sarampo, mas perdeu porque o vírus voltou a circular. O país hoje trabalha para ampliar as coberturas vacinais, interromper a transmissão do sarampo e reconquistar a eliminação do vírus.