Mesmo com a estiagem, a produção gaúcha de mel não deve ter prejuízo em 2022, se comparada a anos anteriores. Foi o que garantiu o representante da Emater/RS-Ascar João Alfredo Sampaio, durante reunião da Câmara Setorial de Apicultura da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), realizada nesta terça-feira. “De forma geral, toda vez que se tem falta de chuvas, a tendência é de que o volume e a qualidade do mel produzido aumentem. Porém, temos um Estado muito grande, de regiões que foram bastante prejudicadas pela estiagem e, por isso, alguns enxames perderam produtividade”, afirmou Sampaio.
Em 2020, de acordo com o IBGE, o produção apícola do Rio Grande do Sul foi de cerca de 8 mil toneladas métricas, o equivalente a 15% da produção nacional. Os dados de 2021 ainda estão sendo computados pelo instituto. O assistente técnico da Emater lembra que a apicultura no Estado tem grandes potencialidades, entre elas a exportação, já que o produto gaúcho é tido como diferenciado no mercado internacional. Hoje, cerca de 37,2 mil apicultores produzem mel no Estado, que conta com mais de 370 mil colmeias. As principais floradas são eucalipto, silvestre, cítricos e Campos de Cima da Serra